17 novembro 2013

All Bad


Lá estava ele, novamente, sendo massacrado por pessoas que ele nem ao menos conhecia, tinha sido apenas uma noitada com os amigos, uma forma de esquecer os problemas, mas eles entendem tudo errado, e aquilo agora era mais uma bomba.  Reações químicas passaram a fazer sentido, parecia fogo em propano, altamente inflamável, o mundo sabia de seus passos, mas ele não era assim mau.


Eles se preocupavam com a coisa errada, por que prestar atenção em seus passos, ou invés de denunciar os milhões que eram desviados todos os dias? Melhor falar de seus erros, do que informar as injustiças do mundo, ele não era tão ruim quanto todos os problemas que pessoas enfrentavam diariamente. Mas eles preferiam falar mal dele, mesmo que ele não desse a mínima.

Talvez ele as deixasse loucas, muito provavelmente, totalmente loucas, tudo era motivo de gritos, euforia, ele queria ser tudo para elas, e as vezes no meio dessa missão acabava se perdendo, em outros momentos o motivo da loucura não era o seu sorriso. Eles queriam o pegar, mostra-las que ele era igual os outros, mas ele sabia, não era bem assim, e elas não iriam mudar de humor, nada mudaria o sentimento, por que elas sabiam, ele não era assim mau.


Perdido entre flashes e gritos, já não sabia quem eram os amigos ou inimigos, o caos tinha se tornado parte de sua vida, como uma companhia constante, os valores estavam invertidos, o crucificavam quando na verdade, ele era vítima do sensacionalismo, vítima do ódio, vítima do amor. Se sentia submerso, não tinha saída, seus gritos eram abafados pelas multidões que chamavam por seu nome, não era assim ruim, mas não eram tão bom. 

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