Diário de uma Belieber: "Ela" será um outro alguém, e de certa forma “ele” também

Ele estava ali, sentado em um sofá de uma pequena casa, em uma cidade qualquer de uma país até então desconhecido para mim. Seus dedos dedilhavam as cifras de uma música sobre o fim de uma relacionamento, mas seus olhos deixam claro que ele não estava sentindo o que cantava, apenas cantava lindamente.

O tempo passou, rápido, rápido de mais, seu sentimento mudou ao cantar a mesma música, e o cenário também, agora ele esta sentado em uma escadaria, de um palco em frente a milhares de pessoas, e seus celulares, e aquilo estará nos jornais em alguns minutos, agora há sentimento, seus olhos brilham e eu tenho vontade de chorar.

O fim de uma relacionamento nunca á fácil pra ninguém, mas as proporções do fim algo que estava em todas as manchetes, é o assunto mais comentado da internet, que faz pessoas sorrirem ou arrancarem seus cabelos deve ser muito maiores, e seus olhos mostram isso, queria tanto poder o abraçar e dizer que vai ficar tudo bem, e ao mesmo tempo gostaria de ser sua melhor amiga, olhar em seus olhos e o dizer pra ir a balada e pegar todas, é isso que ele deveria fazer.

Ele dizia para ela chorar um rio por ela, como seu chara fez anos trás, mas agora os papeis se inverteram, ao som do piano, ele se declara, abre seu coração e diz que ninguém pode o fazer como ela fazia, ele esta chorando o rio, ou melhor, um mar de magoas, se afogando em sua própria maré. E os jornais dizem que ele amadureceu, que aluno é agora o mestre, admitir o erro é um grande passo e aprender com ele é o único sentido de continuar olhando para a frente.

O sol esta se pondo, deixando o seu com uma áurea rosada, refletida na água do mar, que se movimenta lentamente, os pássaros estão cantando essa é a visão que ele tem da vida, se eu pudesse estar com você por um minuto, diria que vai ficar tudo bem, talvez como ele, os dois fossem perfeitos juntos, a seus olhos, mas não aos dela... amanhã é um outro dia, já disse um “sábio” desconhecido, e amanhã o ela será um outro alguém, e de certa forma o “ele” também.